Mercado Cheio. Dia. Manhã com abafamento inexplicável.
Menina - Ah sim, será que aquele menino não sabe que calçada não é lugar pra fazer cocô?? Hein?
Mulher - Não, Clarinha. Não olha aquilo não, é muito trsite. Vem cá, você ainda não me respondeu se quer levar balas ou chocolate! Vamos logo, porque seu pai tá esperando a gente; ele deve tá nervoso!
* * *
Produtora. À tarde. Minas Gerais.
Adolescente negro edita fotos no computador (Ele está ofegante)
Chega um outro, mas branco e com barba. Ele fica perto e observa papéis;
Negro (Hesitante) - Você é do Rio?
Branco (manipulador ) - Sim...Eu tenho cara de onde. (aproximando-se do negro)
Negro - Pensei que você fosse daqui.
Branco (Riu) - Não...Você quer que eu seja de onde?
Negro (sem jeito) - De lugar nenhum, só perguntei.
Branco (xeque mate) - Você queria ser do Rio?
Negro - Não... Tô bem aqui.
Branco - Você queria ser branco?
Pausa. O negro começa a chorar.
Negro - Não. Eu...
Branco (Olhar fixo no segundo.) - Queria ser o quê?
Silêncio.
Negro - Queria saber Ser.
Branco - Ah, então queria ser você.
Negro (pára com o computador) - É...Isso.
* * *
Mercado.
Mulher - Ah, amor, você sabe como a Clarinha é, né? Quer levar o mercado inteiro e ainda me fez parar para dar comida a um menino de rua.
A menina fez cara de raiva para a mulher, que a observou ameaçadoramente.
Amor - Tudo bem, vamos, entrem no carro.
* * *
Produtora:
Branco - E eu queria ser homem.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
PARA O MAR
Tudo muda aqui
O Sol traduz o que a pele
Traz pelo suor.
Assim..Nessas águas,
Eu me ato em mim
Encontro o estopim
Dos fins do olhar
Que, naquela manhã,
Eu pousei sobre o mar.
Via-o com medo
Sussurrava cheio de arrepios
Sem fio, sem nó.
Minhas mãos eram sozinhas no embaralho do meu olhar
Para o mar.
* Por favor, Talita (caso você retorne ao meu, tomara que sim), qual o seu blog?
O Sol traduz o que a pele
Traz pelo suor.
Assim..Nessas águas,
Eu me ato em mim
Encontro o estopim
Dos fins do olhar
Que, naquela manhã,
Eu pousei sobre o mar.
Via-o com medo
Sussurrava cheio de arrepios
Sem fio, sem nó.
Minhas mãos eram sozinhas no embaralho do meu olhar
Para o mar.
* Por favor, Talita (caso você retorne ao meu, tomara que sim), qual o seu blog?
sábado, 9 de fevereiro de 2008
SAGREI
Sagrei o momento nosso, aquele em que nós somente tínhamos
O sentimento...Amassado, juvenil
Colocado no peito ainda rude e tímido
Dos nossos corações...
Tudo se criou e de repente, o amor tinha chegado
Dentro desse bloco insutil de lava e vulcões
A emoção que nasce rega os jardins do asfalto
Da tez que reflito nos espelhos d'água
Acalma meu corpo de fogo
Amaina os vermelhos do rosto
O suor do pulsar
Ritmizo a espera
Acelero
Espero
Quero você pra mim.
O sentimento...Amassado, juvenil
Colocado no peito ainda rude e tímido
Dos nossos corações...
Tudo se criou e de repente, o amor tinha chegado
Dentro desse bloco insutil de lava e vulcões
A emoção que nasce rega os jardins do asfalto
Da tez que reflito nos espelhos d'água
Acalma meu corpo de fogo
Amaina os vermelhos do rosto
O suor do pulsar
Ritmizo a espera
Acelero
Espero
Quero você pra mim.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Busco Você
Assim, sigo procurando num cais...
Num canto onde só encontro a paz
Pra me ver dentro do amor.
Eu sonhei com flor
Eu me vi crescer...
Eu esperei você
Que já foi tão presente.
A lua se foi, da janela a madrugada do sol se mostra
A melancolia vai aumentando a tortura
Da solidão;
E nem Caetanos e Bethânias reanimam
O segredo da felicidade.
Rasgo a minha vaidade e mostro: quero te seguir!
Não tranco a esperança de você surgir
E trago na lembrança a vã alegria do teu sorrir
A primavera é o meu estado constante
É o meu normal de agir
Vivo com as flores
E busco você.
As minhas trevas
São a sua ausência,
Cruel e indelicada
Ela corrói a morada da minha casa
Os tapetes do nosso quarto e a madeira da minha cama
Eu...Sou espera e saudade.
Num canto onde só encontro a paz
Pra me ver dentro do amor.
Eu sonhei com flor
Eu me vi crescer...
Eu esperei você
Que já foi tão presente.
A lua se foi, da janela a madrugada do sol se mostra
A melancolia vai aumentando a tortura
Da solidão;
E nem Caetanos e Bethânias reanimam
O segredo da felicidade.
Rasgo a minha vaidade e mostro: quero te seguir!
Não tranco a esperança de você surgir
E trago na lembrança a vã alegria do teu sorrir
A primavera é o meu estado constante
É o meu normal de agir
Vivo com as flores
E busco você.
As minhas trevas
São a sua ausência,
Cruel e indelicada
Ela corrói a morada da minha casa
Os tapetes do nosso quarto e a madeira da minha cama
Eu...Sou espera e saudade.
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