
Do extrato fez-se o trigo
Que do pão nasceu o vinho e depois, pela madrugada, fez-se a noite
Encantada de dia e arco-íris, numa mistura profunda de ilusões
Marco meu caminhar pelas andanças que a vida me traz
De repente, num súbito grito, os cavalos passeiam na confiança do chão
Que não se abre
Não se parte
É firme, honrado, irmão.
Sem compreensões, sem lacunas ou interrogações
Largo o dedo, escrevo, saio do chão
E encontro a base na mão.
Na saia da asa, no rabo da raia
Sem veneno, mas com sacrifício.
Com amor, com sexo e sem dor.
Marco, esfrio, esqueço, aqueço. Enlevo, alado...
Último retrato dos pastos distantes.
Agora, olho a janela, cimento e vidro fumê.
Nublado e TV.
Chega, desapareço, dói o meu ombro:
Termino:
Não é para entender como desatino, mas sim não esquecer o quanto a escrita faz renascer.
4 comentários:
Realmente incrivel! Consegue administrar as palavras facilmente e com sabedoria! Continue assim. Atualizei meu blog hoje,com uma poesia da minha namorada. Depois de uma olhadinha ;)
Cada vez mais surpreendente! Cada vez mais forte! Com um estilo cada vez mais marcante!
Sua arte dispensa elogios, pois ela é elogio à vida em si.
Grande abraço meu irmão.
Saulo
A interpreteção das tuas poesias pode ser feita de tantas maneiras, cada uma mais linda e especial que a outra, continue assim, sempre atingindo o infinito com tuas palavras...abraços amigo,
Pedro.
A escrita faz renascer. Adorei isso.
Gostei muito do elogio aos textos do meu blog, caro Pedro. Passeie por lá sempre que quiser. Farei o mesmo por aqui. :)
ABRAÇÃO!
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