sábado, 22 de março de 2008

Ilha

Nunca esperaria tanto de um lugar. Primeiro, estradas largas de mão dupla, muitos carros esvoaçando poeira, supendendo uma atmosfera nua cheia de maresia, depois nos deparamos com uma estrada de terra cortando a água tal qual uma ponte longa e reta.
A Ilha agora estava a poucos metros do nosso veículo turbulento, fraco, pesado e baixo. Ainda não me convencia de que aquilo tudo verde e amarelado de natureza pudesse me motivar, ou reunir em mim criatividades pulsantes. Saí, esgotando todas as possibilidades de mau humor, entreim na canoa e segui para a Ilha, santa ilha. Em cinco minutos meus pés afundavam no lodo frio e límpido da Areia de lá. E minha cabeça voltou ao meu cá tão interno e obscuro.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi meu poeta...
saudades heim.
O que houve? sumiu do seu blog, estou esperando novas coisas e antigas tb. Post "carrasca"
bjão